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Mulher arremessada de brinquedo tem “zero chances” de recuperação

Dávine Muniz, de 34 anos, foi arremessada de um brinquedo que girava no ar


Foto: Reprodução
Foto: Reprodução



Após três meses desde o acidente no Parque de Diversões Mirabilandia, em Olinda, onde a professora de inglês Dávine Muniz, de 34 anos, foi arremessada de um brinquedo que girava no ar, o estado dela segue gravíssimo, segundo informações passadas ao g1 por um familiar. Ela foi transferida de hospital pela segunda vez na quinta (11/1).


A transferência de hospital foi realizada depois que a família fechou um acordo judicial com o parque. “A perspectiva de que ela volte ao normal é zero. A gente está lutando para que ela consiga passar um certo tempo em ‘home care’. A gente está fazendo uma reforma na casa dela para que, quando a casa estiver pronta, a gente complete a desospitalização. Mas a chance de ela ficar boa é zero. E corre risco de óbito a qualquer momento”, afirmou Ricardo Lima, primo de Dávine, ao g1.


A professora parou de responder a estímulos e perdeu metade do cérebro. Com isso, a parte neurológica ficou “completamente afetada”, afirma Ricardo.



“Humanamente falando, a possibilidade de ela sobreviver, de ser uma pessoa normal, é praticamente descartada. Ela é uma paciente que está com muitas infecções. Vai chegar uma hora em que não vai ter mais antibiótico para ela. Os rins dela já começaram a ter falha”, informou o primo de Dávina.


Cirurgias e acordo com Mirabilandia


Desde o acidente, em 22 de setembro do ano passado, Dávine passou por dez cirurgias de reparação, sendo duas delas no cérebro. A professora foi encaminhada para o Hospital Ilha do Leite, que pertence ao plano de saúde dela, durante a manhã de quinta (11/1).


Antes disso, todo o tratamento era pago pelo Parque de Diversões Mirabilandia, que fechou um acordo com a família de Dávine. “A partir de agora, não existe mais parque. Vai ser entre ela e a família. Para trás, foi esquecido”, disse o primo da vítima. As advogadas que representam os familiares de Dávine não divulgarão mais detalhes devido a uma cláusula de confidencialidade.



Falta de manutenção no parque


Após a perícia do Instituto de Criminalística (IC) no parque de diversões, o laudo apontou que o acidente no brinquedo em que a professora Dávine estava foi provocado pela corrosão dos elos das correntes que sustentavam os balanços da atração.


Devido a falta de manutenção no material, que apresentava “sinais de desgaste visíveis”, foi concluído que o Mirabilandia e da fabricante do equipamento foram responsáveis pelo acidente. Além disso, outras cadeiras do brinquedo tinham risco de despencar.


O advogado do Mirabilandia, Ernesto Cavalcanti, disse à TV Globo que discorda das conclusões do laudo, que considerou ter “erros graves”.


Para ele, o IC desconsiderou o parecer técnico feito pelo próprio Mirabilandia, “por peritos com mais de 40 anos de experiência”, que apontaram “uma falha nos elos das correntes” como a causa do acidente, que, no caso, seria uma “falha de fabricação”.


*Com informações Metrópoles


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