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A sinceridade de Eduardo Gordo, um vereador gonçalense autêntico


Eduardo Gordo/Reprodução TV Câmara
Eduardo Gordo/Reprodução TV Câmara

O vereador Eduardo Gordo (PMDB) tem vários pepinos contra ele que se estendem, inclusive, ao seu filho e ex-deputado, Rafael. O Ministério Público acusa os dois de crimes eleitorais e desvios de verbas do SUS. A Justiça vai decidir se culpados ou não.

Figura polêmica, simboliza para o bem ou para o mal o modus operandi da política da cidade.

Na sessão da Câmara desta quinta (4), o parlamentar abriu o verbo e mostrou sinceridade ao analisar a situação de desconforto dos vereadores com o prefeito José Luiz Nanci.

Gordo comparou os vereadores a 'gatos' acostumados ao 'leitinho' que ficam 'furiosos' sem o leite.

Ao apartear o vereador Alexandre Gomes (PSB), Gordo disparou:

- O que acontece hoje na Câmara é o seguinte: Põe o gato e o leite do lado. Você já deixou o gato sem leite? Você num guenta, o gato fica furioso. Tirou o potinho do leite dos vereadores, eles ficaram; tão tudo furioso (sic) querendo leitinho. O gato sem o leite não vive, vereador. Esse é o problema.

Realista, e sabedor das necessidades de seus pares, Gordo vai além e orienta o prefeito:

- Nós temos 4 mil empregos (na prefeitura). Custava o prefeito dar 100 empregos; 10 de merendeira, 10 de professora, 10 de médico, 10 de faxineiro pra um vereador? Se ele dá 100 a cada um, é 2.700. Ainda sobra 2.300 pra ele - arremata, se descuidando da aritmética.

O Ministério Público promoveu Termo de Ajuste de Conduta (TAC) em 2011 com a prefeitura para, ao mesmo tempo, diminuir o número de cargos comissionados na administração em no máximo 2.800 e realizar concursos para preenchimento das vagas.

Ao coroar a noite inspirada na sessão legislativa, Eduardo Gordo reclamou do espaço no governo e de pessoas que não são vereadores que têm mais nomeações do que ele em seu reduto eleitoral.

Alexandre Gomes retruca:

- Mas todos os vereadores da base têm seu espaço.

No qual Gordo responde:

- Mas eu sou espaçoso, tenho 170 quilos.

Ao final, Lecinho (PMDB), que presidia a sessão, interrompe o debate:

- Senhores vereadores, isso é pra ser falado em off.


Veja trecho aqui:


E veja o vídeo desta sessão na TV Câmara aqui, é uma aula definitiva sobre política.

Atualizado em 15/12/2020 as 10:57 horas.


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