Trump, bananinha e o meu stylist hair 'entreguista'
- Jornal Daki
- 23 de jul.
- 2 min de leitura
Por Helcio Albano

Terceiro domingo do mês é batata! Lá vou eu dar um trato no "bêlo" com o meu barbeiro preferido. Ele, antes acossado pelas taxas criminosas de (autodeclarados)milicianos, mudou a barbearia de lugar pra fugir da opressão. E parece que deu certo.
Prospera a olhos vistos após instalar ar condicionado e porta de vidro na loja. Outrora soberano ao chegar ao estabelecimento, eu era o quarto da fila. Merece. Além de ser um bom homem é um ótimo profissional.
Sempre conversamos sobre política. Ele é aquele cara comum, que na sociologia chamamos de "termômetro social" da opinião pública. E o assunto do dia também envolve uma taxa criminosa, essa do Trump contra o Brasil.
O meu "stylist hair" reconhece o problemão pro país e sugere uma saída: ceder a todas as exigências do agente laranja, inclusive o fim dos processos contra o bozo. E daí pra anistia ampla, geral e irrestrita é um pulo.
Veja, você pode taxar na testa dele "entreguista", mas não o culpo. Esse cara comum não quer guerra com ninguém. Ainda mais quando ele reúne, pelo Whatsapp, elementos concretos do tipo "se o Brasil resistir vai virar uma Cuba, uma Venezuela", países, sim, tretados com os esteites, que têm como principal consequência dessa treta a pobreza, a miséria e o "comunismo". Tudo isso justificado com ausência completa de contexto.
Pra que contexto?
Uma banca de juristas disse essa semana que nada se poderia fazer contra o bananinha porque o que ele faz é estapafúrdio demais, por isso não tem previsão de punição no código penal.
Por mais estapafúrdio que isso possa parecer.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.
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