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Vamos fazer a “fofoca reversa”: falar bem dos outros! - por Rofa Araújo


Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

Desde que o mundo é mundo que a maledicência fez parte da História. E como provocou estragos e continua fazendo muito mal a quem é seu alvo. Ainda mais em tempos de “fake News”, quando nem todas as notícias são realmente verdadeiras.

Um dia desses vi uma postagem em rede social para lá de curiosa e interessante ao mesmo tempo: “Vamos fazer a ‘fofoca reversa’: fala bem de todo mundo!”. Não é algo bem diferente, porém solução para diversas situações à nossa volta? Imagine se quando alguém viesse nos procurar e começasse a falar mal de alguém, ao invés de ajudar a detonar o alvo da maledicência, falássemos bem dessa mesma pessoa? Mataríamos pela raiz tudo que estava sendo dito!

É o que ocorre em maior escala com as famosas notícias falsas ou as “fake News”. Se não a espalhássemos sem ao menos conferir o mínimo possível se possuí um fundo de verdade e, ao invés disso, alertássemos sobre o mal que espalhar mentiras faz, tanto sobre ideologias, quanto políticos ou pessoas em geral... seria algo muito melhor em relação ao próximo.


Quando falamos bem de alguém ou algo, essa fala tem um poder muito grande de causar um bem ainda maior. Já o contrário disso, o mal causa um estrago tão grande que seus efeitos podem ser imprevisíveis. E não volta atrás. O que foi feito é irreversível. É preciso catas os cacos que causaram somente, resolvendo o que for possível depois.

Numa entrevista para o “Fantástico”, um hacker afirmou que era pago para destruir a imagem de alguém, via redes sociais, com postagens falsas de diversos sentidos: sexuais, pornográficos, criminosos, dentre outras. E, diz ele, que a imagem ficaria arranhada para o resto da vida e, mesmo desmentido e até provado o contrário, sempre será lembrada a notícia espalhada de modo global, sem dó nem piedade.

Assim, com tudo isso que a fofoca e as “fakes” podem fazer com o nosso próximo, como pode alguém ainda achar essa atitude algo moralmente correto? Ainda mais para muitos que pregam o bem como se fossem as melhores seres do mundo.

Que tomemos uma atitude diferente: propagar a “fofoca reversa”, de falar bem de todos! Não haverá arrependimento. Pelo contrário, somente fará bem ao outro e a nós mesmos!


Este artigo não representa a opinião do Jornal Daki e é de responsabilidade do colunista.


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Rofa Araujo é jornalista, escritor (cronista, contista e poeta), mestre em Estudos Literários (UERJ), professor, palestrante, filósofo e teólogo.





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