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No páreo, por Helcio Albano



Pessoas que têm uma proximidade, mais que política, mas afetiva com José Luiz Nanci, narram que  o prefeito  está mais animado nos últimos meses e já fala abertamente - nas reuniões que vem promovendo - em se recandidatar ao cargo no ano que vem, a despeito da má avaliação que o persegue entre a população. 

Nanci minimiza o juízo gonçalense acerca do seu governo, que acredita ser superestimado pela oposição e detratores. Ele acredita que na hora do ‘vamos ver’ as coisas boas irão se sobrepor às ruins, estas muito devido à situação econômica do país e do estado que inviabiliza investimentos na cidade. Ele, portanto, rechaça as acusações de imobilismo e falta de iniciativa da prefeitura e de seu secretariado. 

O alcaide se agarra ao acerto de sua gestão que pôs em ordem as finanças, possibilitando o pagamento em dia do funcionalismo e a manutenção de ao menos serviços básicos nas áreas mais importantes como Saúde, Educação e Assistência Social. Embora, dizem os interlocutores, ele saiba que o que mais comove o eleitor são ações em infraestrutura que seu governo pouco ou nada pôde fazer frente à demanda do município, que é sabidamente gigantesca.

É isso. Nanci, que em janeiro era tido como carta fora do baralho, hoje reconsidera concorrer. 

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Toda minha solidariedade ao presidente da Câmara, Diney Marins, que nesta semana sofreu atentado a tiros, ele e seu segurança, no bairro de Pendotiba, Niterói.

Ele se apressou em dizer que foi tentativa de assalto. Pode ser, até porque vivemos tempos estranhos, mas como policial reformado que é, sabe que nesses casos é bom ter prudência e esperar os resultados das investigações. Pode ter sido, sim, tentativa de assalto, mas algo ainda pior e mais grave. Ter mandato político de uns tempos pra cá voltou a ser perigoso.

Em 2013 Diney já havia sido alvo de um atentado, desta vez em sua casa, no Mutuá, no exercício do primeiro mandato como parlamentar e presidente da Câmara. 

Diney Marins talvez seja o parlamentar mais relevante das últimas décadas em São Gonçalo. Ele, de modo inequívoco, é o principal responsável por dar dignidade à Câmara de Vereadores, antes mero puxadinho, literal e simbólico, da prefeitura. Sua capacidade como gestor é inquestionável, e pra fazer o que fez ao longo dos anos teve que revolver a cultura política que grassa na cidade. O que agradou e desagradou muita gente.

Se cuida, Diney. 


Helcio Albano é editor do Jornal Daki.


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