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A cadeirada que nos exorcizou do Pablito e apontou pra onde a direita brazuca vai

Por Helcio Albano


Eis que a cadeirada do Datena no Pablito Marçal nos exorcizou dessa praga. Uma das 7 pragas do bolsonarismo, a face extremista da direita tupiniquim.


Datafolha e Paraná Pesquisas saíram ontem e hoje e, se na preferência de votos o ex-coach ficou estacionado em terceiro atrás de Nunes e Boulos, por outro lado sua rejeição explodiu a quase metade do eleitorado paulistano. 47% não votam no quadrilheiro de jeito nenhum.


O cara do M só fez m*#$@. E a cadeirada e seus desdobramentos patéticos de ator de quinta categoria só apressaram a ruína que ele mesmo provocou para si. Quem o rejeita o acha arrogante, prepotente, pretensioso, insuportável e outros adjetivos que o babaquara merece. Mas foi no mundo evangélico onde ele se estrepou de vez.


O sujeito metido a Jesus Cristo, que se disse capaz até de curar aleijados e ressuscitar os mortos, afirmou numa live ser maior que o rei Salomão, e isso deixou a turma da Bíblia enfurecida, pregando no canalha outro adjetivo: herege.


E quem o batizou tem pedigree: Malafaia, o responsável por resgatar o vídeo que enterrou as pretensões eleitorais do picareta em SP.


E por falar em Malafaia...


Foi o líder da ADVC que obrigou o Bozo abandonar sua postura vacilante na capital paulista e mergulhar de vez na campanha do Nunes, cumprindo o acordo costurado pelo Valdemar e o Tarcisio - criatura do bolsonarismo que assumiu as rédeas do processo, evidenciando que o peso eleitoral do criador não é mais o mesmo.


O (o)caso Marçal mostra que a direita brasileira agora rechaça o histrionismo e, curiosamente, o próprio Bolsonaro, pra manter vivo o bolsonarismo.


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.


POLÍTICA