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Israel X Palestina: uma guerra sem fim com mortes e muita guerra religiosa e política

Por Rofa Araújo


Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Estamos acompanhando mais um capítulo da história de uma guerra sem fim, de origem religiosa e política, que não tem somente um culpado, mas os dois lados.


O Hamas, extremistas como sempre, fazem ataques buscando impor suas ideias pela força, matando inocentes que nem podem decidir ou escolher seus lados ou opinar por seus ideais.


O conflito entre Israel e Palestina é uma disputa sobre a posse do território palestino e está no centro de debates políticos e diplomáticos atuais. A disputa se acirrou no fim do século XX a partir de 1948, quando foi declarada a criação do Estado de Israel.


A Palestina está localizada entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, no Oriente Médio e até o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, estava sob o domínio do Império Otomano.


Com a dissolução deste império, a Inglaterra passou a administrar a região em 1917. Calcula-se que até o fim de 1946, a Palestina era habitada por cerca de 1,2 milhão de árabes e 608 mil judeus. Ao fim do conflito, os judeus iniciaram uma série de movimentos migratórios em uma tentativa de encontrar um novo lar após as perseguições ocorridas na Europa. Assim, a área passou a ser dominada por judeus a partir do fim da Segunda Guerra Mundial.


Para esse povo, a região é denominada “Terra Santa” e “Terra Prometida”, mas o conceito de lugar sagrado é partilhado também pelos muçulmanos e cristãos.



O direito a partir da promessa bíblica é rejeitado pelos árabes e dizem que o filho de Abraão, Ismael, é seu antepassado. Desta maneira, a promessa de Deus os incluiria também. Além disso, a reivindicação dos palestinos é baseada no direito à ocupação, ocorrida por 13 séculos.


Os palestinos exigem, ainda, que o futuro Estado Palestino tenha como marcas fronteiriças a estrutura anterior a 1967. Além disso, almejam o retorno de 10 milhões de refugiados para a região ocupada hoje por Israel. Já o Estado de Israel pleiteia a totalidade de Jerusalém, reivindicação que não foi aceita pela Convenção de Haia.


É uma “guerra infinita” por problemas de religiões distintas, com o mesmo território considerado sagrado para ambos, um crendo em Deus, outro em Alá. Que no fundo, creem ser o mesmo texto de visões das duas maiores religiões: Cristianismo e Islamismo.

O pior de tudo é o que ocorre neste caso e em outras partes do mundo, quando guerras e desavenças que poderiam ser resolvidas pelo diálogo, passam “as vias de fato”, sequestram quem nada tem a ver com isso e matam inocentes.


Tudo tem a ver com desavenças que começam pelas diferenças religiosas e políticas, passando a brigas, conflitos e guerras por pura falta de compaixão e egoísmo de querer sempre que a sua vontade prevaleça.


E mesmo sendo a região considerada “sagrada” e “Terra Santa”, Deus não pode estar nisso, mandando matas inocentes para cumprir sua vontade. Isso é coisa puramente humana, com sua maldade encarnada.


Que todos tenham mais amor ao próximo para chegar a um consenso e não a matança generalizada somente para obter terras, vontade, tudo com a desculpa de fazer em nome de Deus ou de Alá.


Este artigo não representa a opinião do Jornal Daki e é de responsabilidade do colunista.


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Rofa Araujo é jornalista, escritor (cronista, contista e poeta), mestre em Estudos Literários (UERJ), professor, palestrante, filósofo e teólogo


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