O que se sabe sobre o ovo de Páscoa envenenado que matou duas crianças
- Jornal Daki
- há 2 minutos
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A Polícia Civil do Maranhão detalhou como Jordélia Pereira Barbosa executou um plano de vingança que terminou com a morte de duas crianças em Imperatriz, Maranhão. Com informações do Fantástico, da Globo.

Segundo os investigadores, a mulher envenenou um ovo de Páscoa e enviou o presente para Mirian Lira Rocha, atual companheira de seu ex-marido. As vítimas, Evely, de 13 anos, e Luís Fernando, de 7, comeram o chocolate e morreram logo depois.
A esteticista saiu da cidade de Santa Inês, onde mora, e percorreu quase 400 quilômetros até Imperatriz. A escolha da Páscoa como data foi estratégica. A polícia acredita que ela se aproveitou do feriado prolongado para evitar suspeitas e planejar a fuga com mais tempo. Para dificultar o reconhecimento, usou uma peruca preta e se hospedou em um hotel próximo da casa da vítima.
Câmeras de segurança mostraram a suspeita indo ao supermercado onde Mirian trabalha. Lá, ela se apresentou como promotora de vendas de chocolates, mas teve sua proposta recusada pelo gerente. Mesmo assim, tentou realizar a entrega do chocolate no pátio, exclusivamente aos operadores de caixa. Mirian, porém, não participou.
Após a tentativa frustrada, Jordélia comprou um ovo de Páscoa em uma loja de shopping, voltou ao hotel e contratou um mototaxista para fazer a entrega. O entregador, sem saber do conteúdo, levou o presente até a residência e confirmou todos os dados fornecidos por ela. Mirian chegou a agradecer a encomenda, acreditando que havia sido enviada por seu companheiro.
Ao descobrir que a entrega tinha relação com as mortes, o mototaxista procurou a polícia. Jordélia já havia fugido, mas foi rastreada até um ônibus que seguia em direção a Santa Inês. Ela foi capturada no dia 17 de abril. A polícia apreendeu perucas e materiais que, segundo os investigadores, foram usados para ocultar o sabor do veneno.
A mulher foi indiciada por duplo homicídio qualificado e tentativa de homicídio. O Ministério Público afirma que ela agiu por vingança, o que agrava a acusação. A defesa nega o crime e afirma que as alegações serão respondidas na Justiça. Caso condenada, Jordélia pode pegar até 30 anos de prisão por cada um dos crimes.
Via DCM.
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