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PSOL do Rio veta candidaturas ligadas ao RenovaBR e Raps

Resolução proíbe candidaturas de quem tenham passado por movimentos de "renovação política" ligados a "interesses privados"


A deputada Tabata Amaral (PDT) durante evento do Renova (Foto: Divulgação)
A deputada Tabata Amaral (PDT) durante evento do Renova (Foto: Divulgação)

O PSOL do Rio de Janeiro divulgou uma resolução que proíbe candidaturas à Câmara dos Vereadores de quem tenha participado de cursos de renovação política, tais como os que são oferecidos pelo RenovaBR, Raps e Acredito.


De acordo com o partido, candidatos não podem ter vínculos com grupos de formação política que estejam “sob a lógica e a direção da burguesia”. O veto também se estende a quem tenha atuado em mandatos legislativos de partidos apoiadores de “governos burgueses de direita” e que tenham votado contra os trabalhadores.

A norma, no entanto, pode impedir a candidatura de Thais Ferreira, ativista negra e que atua na periferia. Em entrevista ao UOL, ela disse que vê “falta de transparência” na legenda quanto à resolução. O PSOL-RJ, por sua vez, diz que a chapa proporcional ainda não foi definida.


Thais fez à distância o curso RenovaBR 2018 sobre desafios do Brasil e eleições. “Reduzir minha história a um curso EaD de cinco meses é complexo. Até comparação da minha trajetória com a da Tabata Amaral está saindo por aí, o que não procede. Sempre fui anticapitalista, contra a Reforma da Previdência e apoiadora da classe trabalhadora. Minha raiz é preta e periférica”, disse.


Além de Tabata Amaral (PDT-SP), o deputado Felipe Rigoni (PSB) também já participou de curso do RenovaBR. No Conselho Consultivo do movimento, há nomes como o do diretor do Instituto Coalizão Saúde, Cláudio Lottenberg (DEM), e do apresentador Luciano Huck.



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