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Trama golpista: STF já tornou réus 31 acusados e rejeitou 2 denúncias

Falta somente a análise do núcleo 5 da suposta trama golpista, composto somente por uma pessoa, o neto do ex-presidente João Figueiredo


Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus, nesta terça-feira (20/5), 10 denunciados do núcleo 3 da suposta trama golpista que teria atuado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. Dois acusados pela PGR tiveram a denúncia rejeitada pelo STF, na primeira vez que isso ocorre desde o início do julgamento.

O próprio Bolsonaro foi um dos denunciados e virou réu. Ele, como os demais denunciados, nega as acusações e alega que nada fora da lei foi feito após a vitória de Lula e que ele fez a transição de governo e estava fora do país, nos Estados Unidos, no evento dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.


Com este julgamento, 31 dos 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) já se tornaram réus em inquérito da trama golpista. Agora, falta somente a análise do núcleo 5 do golpe, composto somente por uma pessoa, o jornalista Paulo Figueiredo Filho, que é neto do último presidente da ditadura militar brasileira, João Figueiredo.


O relator das ações sobre a suposta trama golspita, ministro Alexandre de Moraes, aceitou parcialmente a denúncia da PGR nesta terça. Ele rejeitou a denúncia contra Nilton Diniz Rodrigues, general do Exército, e Cleverson Ney Magalhães, coronel da reserva do Exército (saiba mais sobre eles). Os outros 4 ministros da Primeira Turma acompanharam o relator.

A data do julgamento do núcleo 5 ainda não foi marcada, pois Paulo Figueiredo Filho, único acusado do núcleo, reside fora do Brasil, nos Estados Unidos, e não foi localizado para ser notificado.


Figueiredo Filho foi denunciado por supostamente incitar militares ao rompimento democrático e por vazar documentos em alusão ao golpe.


Durante a leitura do seu voto no julgamento de terça-feira (20/5), Alexandre de Moraes disse que Paulo Figueiredo Filho teve o papel de divulgar uma carta golpista para pressionar então comandantes militares do Nordeste, Sudeste e Sul.

“Se normalizou que um pseudojornalista pudesse atacar generais comandantes de região, jogando parte da população contra eles, dizendo que eles deveriam ser atacados por eles serem contrários por uma ação mais contundente das Forças Armadas. Mas contundente no que?”, disse Moraes.


O ministro Alexandre de Moraes entende que Figueiredo Filho usou da sua posição de comunicador para pressionar e provocar cooptação do alto comando do Exército. “Quem vazou a carta aos comandantes, a carta golpista? O denunciado do núcleo 5, do núcleo de desinformação, também está com pedido de prisão preventiva decretado e está foragido do Brasil. Atenta contra a democracia do Brasil sem ter coragem de viver no Brasil. Só tem influência nas Forças Armadas porque é neto do último presidente durante o tempo de golpe militar, o presidente João Batista Figueiredo”, destacou Moraes.



*Com informações Metrópoles

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