O futuro da nação
Sabemos o quanto a democracia no Brasil é frágil e conquistada através de muita luta. De 1964 a 1985 através de um golpe militar foi implantado no país um regime ditatorial. Foram 21 anos de restrição ao voto, à participação popular e repressão com violência aos movimentos de oposição.
Através de muita luta e com a Constituição de 1988 foram assegurados o direito universal à saúde atavés do Sistema Único de Saúde (Sus), Sistema Único de Assistência Social, entre outros direitos.
As transformações foram acontecendo gradualmente e o povo vislumbrava um futuro próspero para o país e foram caminhando a passos largos, pois já não se lembrava do passado sombrio.
O povo passou a acreditar no futuro da nação, tivemos durante 12 anos um governo que investiu em políticas públicas, retirando famílias da extrema pobreza, dando acesso às univeridades e garantindo os direitos sociais.
O jovem da favela se tornou doutor, a doméstica viajou no mesmo avião da patroa, a tão sonhada casa própria se tornou real, o mercado de trabalho se expandiu e vivíamos numa perspectiva real de mudanças, onde o pobre, o negro, e a mulher deixaram de ser minoria e se tornaram visíveis.
Mas o inimigo sempre esteve à espreita e o povo foi sendo manipulado sem perceber a armadilha que estava sendo montada para a destruição do seu direito à Educação, à Saúde, aos direitos trabalhistas e sociais.
O golpe dessa vez não foi militar e sim constitucional e a cada dia assistimos bestializados a retirada dos nossos direitos outrora garantidos.
Um povo sem Educação, sem Saúde e sem direitos sociais está entregue à própria sorte e a um futuro somente de incertezas e submissão.
Devemos ter coragem e enfrentar com a cabeça erguida aos absurdos que estão nos impondo através de emendas constitucionais que ferem o nosso direito de viver numa sociedade justa, fraterna e igualitária.
Cristiana Souza é graduanda em Serviço Social.
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