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Brincando de ser uma criança feliz

Por Rofa Rogério Araújo 


Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Oscar Wilde, grande autor, deixou uma marca em forma de frase: “A melhor maneira de tornar as crianças boas é torná-las felizes”. Quando as crianças são amadas elas podem crescer como alguém cuidado e com perspectiva de futuro.


Johann Goethe, escritor, cientista e estadista alemão, confirmou essa máxima: “Só é possível ensinar uma criança a amar, amando-a”. Quando uma criança é bem cuidada, não é criança em meio à violência, pode, sim fazer toda a diferença em sua vida. 


O Dia da Criança em Portugal é realizado em 1º de junho, com raízes na iniciativa da Federação Democrática Internacional das Mulheres em 1950, que propôs à ONU a criação de um dia dedicado às crianças. Um dado, escolhido para chamar a atenção para os problemas enfrentados pelas crianças após a Segunda Guerra Mundial, foi adotado em Portugal para promover o bem-estar e os direitos das crianças. Apesar da ONU reconhecer o dia 20 de novembro como Dia Universal da Criança, Portugal mantém a celebração a 1 de junho. 


A escolha do dia 12 de outubro no Brasil está relacionada ao Congresso Sul-Americano da Criança, realizado no Rio de Janeiro em 1923, que define os dados como o Dia da Criança. Uma data não apenas comercial onde todos lembram de presentear os pequeninos, mas é preciso da  sua devida importância e não apenas colocar no mundo para, depois, esquecê-las. 


Rubem Alves, teólogo, filósofo, educador, escritor e psicanalista brasileiro, deixou uma definição profunda: “São as crianças, que sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida”. Quantos acham que sabem de tudo e menosprezam os menores, desfazendo de sua inocência ou por desconhecerem algo? Mas os professores sabem o quanto aprendem com as crianças e alunos.  


Louis Pasteur, renomado microbiologista francês, afirmou: “Quando vejo uma criança, ela inspira-me dois sentimentos: ternura, pelo que é, e respeito pelo que pode vir a ser”. É preciso trabalhar com os meninos de hoje que podem se tornar grandes no futuro e não tratar como se nada fossem, pois dessa forma, sim, podem ser apagados ou não acesos para que brilhem num tempo oportunidade mais à frente.


Fernando Pessoa, escritor português com seus heterônimos, disse poeticamente: “Grande é a poesia, a bondade e as danças. Mas o melhor que há no mundo são as crianças”. Existe algo mais inocente, pitoresco e natural do que aprender com as crianças? Uma lição jamais esquecida e que pode causar grandes impactos no mundo.


Paulo Leminski, escritor, poeta, crítico literário e professor, disse algo a respeito do tema: “Nesta vida, pode-se aprender três coisas de uma criança: estar sempre alegre, nunca ficar inativo e chorar com força por tudo o que se quer”. A alegria infantil é infinita e brota não se sabe de onde a não ser de seu próprio interior; o dinamismo de uma criança é tanto que não parece deligar nunca da tomada e deixa os adultos loucos, mas é um exemplo inegável; e o chorar com força por aquilo que se deseja? Quantos não desistem por muito menos e não lutam com essa veemência como as delas? 


O cantor e compositor Arnaldo Antunes, escreveu: “Crianças gostam de fazer perguntas sobre tudo. Mas nem todas as respostas cabem num adulto”. E como essas indagações parecem encabular os grandes como se fossem algo difícil de responder para quem inocentemente não conhece muitas vezes nem o que está perguntando? Serve para refletir e como grande experiência.


É preciso brincar e educar as crianças para torná-las felizes no presente para que seu futuro seja construído sólido e com grandes realizações profícuas.


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Rofa Araujo é jornalista, escritor (cronista, contista e poeta), mestre em Estudos Literários (UERJ), professor, palestrante, filósofo e teólogo. 

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