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Moraes diz que Chiquinho descumpriu cautelar e advogado justifica: “Perda de sinal”

Ex-deputado é acusado de sair da área de inclusão por quatro vezes. Defesa afirma que houve falha no GPS e deslocamentos autorizados

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que o ex-deputado federal Chiquinho Brazão descumpriu medidas cautelares da prisão domiciliar e cobrou explicações da defesa do ex-parlamentar. Brazão é réu por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco.

A cobrança foi feita após a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap-RJ) informar que Brazão violou a área de inclusão em quatro ocasiões — nos dias 2 e 3 de julho, sendo duas vezes neste último dia.


Em resposta encaminhada ao STF, a defesa alegou que, em duas situações, houve perda do sinal de GPS e que os episódios ocorreram dentro da residência. Nas outras duas, os advogados argumentaram que o ex-parlamentar saiu para consultas médicas previamente autorizadas por Moraes.

“Em síntese, portanto, as violações 1 e 4 decorreram de falhas no equipamento, e as violações 2 e 3 decorreram do deslocamento do postulante às consultas previamente autorizadas por Vossa Excelência, razão pela qual requer a Vossa Excelência que sejam consideradas devidamente justificadas”, afirmou a defesa, em petição enviada ao ministro.


Chiquinho está em prisão domiciliar desde abril de 2025, após deixar a Penitenciária Federal de Campo Grande. Ele foi preso em março do ano passado, durante operação da Polícia Federal (PF), após ser delatado por Ronnie Lessa. O ex-deputado é investigado por envolvimento no assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.


Brazão deve cumprir medidas restritivas, como o uso de tornozeleira eletrônica, além da proibição de utilizar redes sociais — inclusive por meio de terceiros —, manter contato com outros investigados, conceder entrevistas a qualquer veículo de imprensa e receber visitas, exceto de advogados, irmãos, filhos e netos.

*Com informações Metrópoles

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