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Sobrepreço: Nota da prefeitura de SG complica ainda mais situação

Por Helcio Albano

Reprodução Facebook
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O prefeito de São Gonçalo, capitão Nelson Ruas (PL), sentiu. Esse é o relato em off de gente de seu entorno após as denúncias do RJ2, da TV Globo, que revelou sobrepreço de produtos de mobiliário adquiridos pela Fundação de Saúde do município (FMS) em abril de 2022.


De acordo com a matéria exibida pelo telejornal na noite de quinta (26), pelo menos R$ 2,7 milhões oriundos do 'bilhão da Cedae" escorreram pelo ralo da corrupção e caíram no bolso de algum (alguns?) espertalhão.


Em pleno sabadão de sol, a Prefeitura - citando nominalmente o prefeito - soltou uma nota que escancara o real estado de espírito dentro do governo: confuso, contraditório, que prenuncia um barata-voa geral na FMS e na Secretaria de Saúde (Semsa), e sabe-se lá Deus onde mais. Câmara?



Segundo a Prefeitura, o prefeito "determinou nova avaliação da contratação da ata de registro de preços dos móveis comprados para as unidades de saúde". Até aqui, ok. Mas é nesse trecho da nota que a porca torce o rabo: "Ele solicitou auditoria imediata, por técnicos de outras secretarias, a fim de que não haja quaisquer dúvidas em relação à lisura do processo, questionado em denúncia". [Grifos meus].


Um segredo, quando compartilhado por muita gente, deixa de ser segredo.



Curiosamente a Semsa "antecipa" o resultado da auditoria na mesma nota e diz estar tudo certo. Êta-lelê! Enquanto isso, o principal adversário político do capitão, Dimas Gadelha (PT), promete revelar o "arsenal de denúncias" que tem em mãos.


A coisa vai escalar daki pra frente...


Plus

Tic-tac.




Bônus

Leia nota na íntegra:


"O prefeito Capitão Nelson determinou nova avaliação da contratação da ata de registro de preços dos móveis comprados para as unidades de saúde. Ele solicitou auditoria imediata, por técnicos de outras secretarias, a fim de que não haja quaisquer dúvidas em relação à lisura do processo, questionado em denúncia.

A Secretaria de Saúde reforça que não houve irregularidades e que a compra foi feita com valores de mercado. Importante ressaltar que os preços inferiores apresentados na denúncia não se referem aos móveis comprados pelo município.

Os móveis adquiridos estão sendo colocados em uso à medida que as unidades de saúde em reforma ou em construção são entregues."



***

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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.


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