Preparem a pipoca porque o roteirista do Brasil taquetá
- Jornal Daki
- há 6 minutos
- 2 min de leitura
Por Helcio Albano
Eis que chega a hora da verdade! E antes d'eu entrar no assunto, corre no celular e põe como som incidental "Brucia la terra", de Nino Rota, música tema de "O poderoso chefão". Vamos lá!
O coisa ruim foi preso. E pra surpresa de zero pessoas, filhos e esposa se digladiam pra saber quem ficará com os espólio político e eleitoral do miserável e ter as rédeas da famiglia.
A guerra começou e nem mais surda é. E foi no Ceará d'onde foram lançados as primeiras peças de artilharia de uns contra os outros. Tendo como pivôs da contenda, um raspa c* e um coronel decadente que se perdeu em Paris.
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Roteiristas do Brasil, apenas parem!
De um lado, a santa do pau oco de Ceilândia e suas línguas estranhas. E, do outro, os três patetas, também conhecidos como metralhas, que se engalfinharam em praça pública sobre quem o Jair abençoaria nas eleições no Norte: se Ciro (de volta ao morto-vivo PSDB) ou Girão (Novo, que na verdade é decrépito). Eu torço é pra briga.
Se eu fizesse uma aposta, jogava minhas fichas na madrasta. Porque quem faz girar [e parar] essa roleta é o Valdemar.
Micheque é mulher. Mas ali não tem nada de frágil não. A moça é prendada nas artes do viver perigosamente. Vem de berço. Conhece bem o ambiente pesado de Brasília em cima dela. Em sua temporada no Vivendas, aprendeu muito com a rede de relações construídas e cultivadas pela famiglia desde Rio das Pedras. Nada lhe mete medo.
Os rapazes que se cuidem - e a moça também.
O show de horrores só começou. E o final é imprevisível.
Se depender dos roteiristas do Brasil, aqui é tudo true life.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.
