Fenômeno da memedramaturgia, Hugo Nem Se Importa barrou Maria de Fátima como vilão

Por Helcio Albano

Hugo nem se importa em ação/Foto: Reprodução

O canalhismo fisiológico do Congresso sentiu, se doeu com a verdade. E, o mais irônico, com a verdade vinda de uma campanha de vídeos criados por inteligência artificial Veo3, do Google, que, por R$ 1.000 por mês, consegue entregar um resultado de superprodução que não sairia por menos de alguns milhares de reais.

Os vídeos orgânicos - verdadeiras esquetes ácidas de humor roteirizadas a partir de eventos reais promovidos pelos ilustres bufões parlamentares do centrão e da direita pra inviabilizar o governo Lula e ferrar com o povo brasileiro - fizeram, pela primeira vez depois de anos, os senhores da midioesfera digital pedirem arrego, porque só os algoritmos "amigos" não tão dando conta de segurar a audiência.

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Maria de Fátima? Que nada! O vilão da vez, que tem causado asco, e finalmente despertado a consciência de classe dos 99% da população, se chama Hugo Nem se Importa, que tem como marca registrada de sua perversão, a gargalhada diabólica logo após a ingestão, no gargalo, de seu Chivas Regal 12 anos.

O personagem já é um clássico da memedramaturgia nacional consumida no transporte público do país. E se tranformou num pesadelo narrativo pois impossível de rebater.

Sim, a maioria dos políticos do Congresso trabalha pros ricos contra os direitos dos mais vulneráveis e da classe média. E a guerra travada pelo governo pra alinhar investimentos sociais e em infraestrutura com ajuste fiscal, é sistematicamente sabotada por essa gente que precisa ser exposta.

Agora aguenta.

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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.