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Morre o jornalista, escritor e professor Paulo Cezar Guimarães

O jornalista orgulhava-se de ter acompanhado o dia a dia do governador Leonel Brizola durante seu primeiro mandato à frente do estado do Rio na década de 1980


Foto: Reprodução/Facebook
Foto: Reprodução/Facebook

A imprensa carioca está de luto. O jornalista, escritor e professor universitário Paulo Cezar Guimarães morreu nesta quinta (5), aos 70 anos, vítima de um infarto, em Visconde de Mauá, no Sul Fluminense.


Torcedor fanático do Botafogo, PC, como era carinhosamente conhecido pelos colegas de profissão, é autor dos livros "Jogo do Senta: a verdadeira origem do chororô" e "Sandro Moreyra – Um autor à procura de um personagem".


Nos últimos anos, ele, que era dono de um estilo bem-humorado, muitas vezes até folclórico, estava preparando uma biografia do jornalista Armando Nogueira (1927-2010). Para obra, que não chegou a ser concluída, PC conseguiu uma entrevista exclusiva com o Rei do futebol Pelé (1940-2022).


Ex-repórter do jornal "O Globo", orgulhava-se, entre outras coberturas, de ter acompanhado o dia a dia do governador Leonel Brizola (1922-2004), durante seu primeiro mandato à frente do estado do Rio, na década de 1980.


Desenvolveu, também, longa carreira como professor de jornalismo nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA). Muito querido entre os alunos, coordenou durante anos a publicação do jornal interno da instituição, sempre estimulando o despertar de novos repórteres. Era, ainda, um apaixonado pelos livros e pela natureza.


As informações sobre o velório e sepultamento ainda não foram divulgadas pela família. Ele deixa mulher e uma filha.



Homenagens


Em seu site oficial, a Associação Brasileira de Imprensa lamentou a morte do profissional. "A ABI manifesta seu pesar pelo falecimento de PC e envia seu abraço solidário aos seus familiares e amigos", publicou a entidade.


Ex-editor-chefe do jornal "O DIA", Aziz Filho também se despediu do amigo. "Como professor, PC Guimarães foi um provocador de consciência, um mestre do senso crítico. Como colega de trabalho, um cara sem erros. Como amigo, mais que qualquer outro, espalhava alegria. Como chefe de cozinha, jamais existiu outro pior. Um artista singelo, uma figura inesquecível. Vai virar história em visconde de Mauá, onde se refugiou. A montanha perdeu seu bruxo mais encantador. Que falta vai fazer, meu querido mestre e amigo".


O jornalista e escritor Marcelo Moutinho fez coro. "A morte súbita do PC não dói apenas pela perda de um cara tão bacana. Dói também pelos dias acesos que ele estava vivendo, no outono da vida, com o sucesso do seu Botafogo no Campeonato Brasileiro. Torço para que o título venha e que, lá de onde estiver, ele possa cumprir a promessa de desfilar nu, completamente entregue, emocionado. Sua alegria vai fazer falta."


O cartunista e ilustrador Ique também se manifestou. "Muita tristeza com a notícia de que um infarto fulminante levou meu querido amigo PC. Estou consternado, sem palavras. Ontem (quarta) mesmo falávamos do nosso Botafogo. A vida é um sopro e imprevisível. Nos divertimos muito nesses últimos anos em que esteve refugiado em Visconde de Mauá. Sua resiliência, bom humor e amizade ficarão marcados. Estou ainda incrédulo com sua partida tão repentina. Que você descanse em paz meu amigo. Fica aqui, mais uma vez, minha homenagem com essa caricatura que gostou e se divertiu tanto. RIP."


*Com informações O Dia


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