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Caminhões-pipa levam água para unidades de saúde da Região Metropolitana

Uma contaminação no Sistema Imunana-Laranjal deixa mais de 2 milhões de pessoas sem água há dois dias


Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Após uma contaminação no Sistema Imunana-Laranjal que afeta mais de 2 milhões de pessoas, a concessionária Águas do Rio iniciou, na manhã desta sexta-feira (5), uma operação para abastecer unidades de saúde da Região Metropolitana do Rio. Ao todo, 32 caminhões-pipa levam água para hospitais, clínicas e prontos socorros das cidades de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Ilha de Paquetá. 


Ainda segundo a Águas do Rio, nessa operação, duas balsas-tanque estão sendo utilizadas, sendo uma com 350 mil litros e outra com 450 mil litros para o abastecimento a partir da Ilha de Paquetá e São Gonçalo.



A concessionária reforça também que mesmo após a Cedae retomar o fornecimento de água tratada, a distribuição à população atingida será restabelecida gradativamente em 72 horas. Até o momento, não há previsão de normalização do abastecimento.


Durante a manhã desta sexta-feira (5), a Cedae realiza exames laboratoriais para determinar o retorno da operação do sistema. Até as 10h, as concentrações ainda estavam acima do permitido, mas o monitoramento segue de forma contínua, com coleta e análise de hora em hora.



De acordo com a Portaria de Potabilidade 888 do Ministério da Saúde, o nível permitido para este produto é de 30 microgramas por litro. Os exames estão sendo realizados no laboratório Libra, na Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, em Nova Iguaçu, que conta com equipamentos japoneses ultramodernos e é capaz de realizar em 30 minutos análises físico-químicas e microbiológicas, podendo identificar cianotoxinas, carbono orgânico volátil, mib e geosmina; além de alguns pesticidas.


Contaminação


A paralisação do fornecimento começou na madrugada de quarta-feira (3), após a confirmação da presença da substância tóxica tolueno na área de captação. Nesta quinta-feira (4) o governo do estado reuniu uma força-tarefa para explicar o caso.



A substância é um hidrocarboneto aromático, inflamável, volátil, incolor e de odor característico altamente danoso à saúde se ingerido ou inalado. O composto é normalmente resultado da produção de gasolina e matéria-prima de solventes orgânicos em colas e tintas.


Por ora, a Cedae identificou que a contaminação veio de uma área da Baixada, em canais artificiais de drenagem de fazendas: Técnicos da companhia e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), além de agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) rastrearam as margens do manancial e localizaram o foco do problema em um ponto do Rio Guapiaçu, em Guapimirim, na Baixada Fluminense. A ação está sendo realizada com helicópteros, embarcações e drones às margens dos rios Guapiaçu e Macacu.


Devido a contaminação, Policia Civil abriu inquérito para apurar os responsáveis pelo crime ambiental. Ainda na quinta (4) o Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) também cobrou informações da Cedae sobre as medidas adotadas diante da presença do poluente no manancial de captação de água do Sistema Imunana-Laranjal.


*Com informações O Dia


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