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Os eventos no Sul e os desafios para São Gonçalo

Por Helcio Albano

Maciço de Itaúna em chamas/Foto: Reprodução
Maciço de Itaúna em chamas/Foto: Reprodução

Os brasileiros - menos a canalha bolsonarista - estão comovidos com o que acontece no RS. Pelo menos 200 mortos serão contabilizados após as águas baixarem. A tragédia gaúcha será um ponto de inflexão de como o Brasil deve encarar a nova dinâmica climática extrema no país.


E por quê?


O impacto das enchentes é devastador e já atinge diretamente 1,5 milhão dos 11 milhões de  de gaúchos, ou quase 15% da população.


O setor produtivo na região central do RS colapsou, afetando o país inteiro. O cenário é de terra arrasada. E já se fala em migração forçada de parte da população, tanto dentro como pra fora do estado, que precisará ser reconstruído.


Agora, projete este apocalipse em nível nacional e local?


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Fico na minha Vila: São Gonçalo. Ontem o fogo lambeu o maciço de Itaúna. Vários morros da cidade estão ardendo em chamas nos últimos dias. Estamos há quase 1 mês com tempo seco e temperaturas que ultrapassam os 50º no outono. Em dezembro, último registro de chuvas intensas, o caos foi instalado em SG.


Ou seja, no intervalo de 5 meses, variamos entre morrer afogados ou queimados, sem termos nenhum plano de prevenção ou de mitigação do poder público pra esses eventos extremos. Não se fala no assunto.


Na terça (7), porém, o governo federal anunciou investimentos de R$ 250 milhões contra enchentes e em ônibus elétricos em SG. Esse movimento põe a questão ambiental na ordem do dia. E, consequentemente, na agenda política e eleitoral da cidade, que terá que discutir, com profundidade, os planos de ação na área envolvendo todas as secretarias da prefeitura.


Que grupo político pode, hoje, assumir esse desafio?


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.

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